O Palmeiras apresentou oficialmente, na tarde desta sexta-feira (8), o lateral-direito Khellven, contratado junto ao CSKA Moscou, da Rússia. Revelado no Athletico-PR, o jogador teve passagem marcante pelo clube paranaense antes de ser vendido ao futebol europeu em 2023, onde permaneceu por duas temporadas.
A chegada de Khellven ocorre logo após a saída de Mayke para o Santos. O novo reforço herdará a camisa 12, número tradicional e carregado de história no Alviverde.
Compromisso após eliminação na Copa do Brasil
Apresentado um dia após a eliminação do Palmeiras na Copa do Brasil, Khellven mostrou consciência sobre a pressão que envolve vestir a camisa do clube.
“A cobrança, jogando no Palmeiras, sempre vai existir. A gente entende a torcida e trabalha no dia a dia justamente para isso. O mais importante foi chegar hoje e ver a entrega e a vontade de todos. Já no domingo, queremos dar uma resposta“, afirmou o lateral, ressaltando a dedicação do elenco nos treinamentos.
Conselhos e a decisão de voltar ao Brasil
Khellven revelou que não hesitou ao receber a proposta do Verdão. O jogador também contou que buscou informações com atletas que já atuam ou atuaram no clube.
“Quando o Palmeiras fez o primeiro contato, eu não tive dúvidas. Depois que aceitei, conversei com o Maurício, com o Vitor Roque e com o Bruno Rodrigues. Todos me falaram coisas muito boas. Fui muito bem recebido e quero estrear o quanto antes“, disse.
Motivação e estilo de jogo
A escolha de retornar ao Brasil foi motivada pelo peso do desafio. Khellven destacou a exigência tática de Abel Ferreira e a importância de um lateral moderno.
“Voltei porque era o Palmeiras. Um gigante. Eu precisava disso, de um grande desafio. Sei da responsabilidade e estou pronto. Sei que o Abel usava o Mayke mais avançado em alguns momentos, mas hoje o futebol exige um lateral mais completo. Estou pronto para atuar em várias funções“, garantiu.
Concorrência saudável na posição
Ciente da disputa com Marcos Rocha e Giay, Khellven reforçou que está pronto para desempenhar diferentes papéis.
“Vim para ajudar o Palmeiras, estou à disposição do professor Abel. Posso jogar mais adiantado, como ponta, ou mais recuado, como o Rocha. O importante é o professor tomar a melhor decisão para o bem do Palmeiras“, concluiu.
