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Entre Montevidéu e o adeus: Mayke escolhe jogo da vida e conversas com Abel

Em entrevista ao Zona Mista do Hernan, do UOL, o lateral‑direito Mayke, em reta final de saída do Palmeiras rumo ao Santos, classificou a decisão da Conmebol Libertadores de 2021, em Montevidéu, contra o Flamengo, como a partida mais importante de sua carreira. O jogador de 32 anos também revelou bastidores da conversa que teve com o técnico Abel Ferreira antes de selar o adeus ao clube onde atuou por quase nove temporadas.

A noite que mudou a trajetória

Ao relembrar a final no Uruguai, Mayke destacou que o desempenho individual e o título conquistado reposicionaram sua relação com a torcida e com o elenco. Segundo ele, a atuação “virou a chave” no Alviverde e consolidou uma sequência vitoriosa que se seguiu para o clube. A leitura do atleta reforça o peso daquele jogo não apenas na história recente do Palmeiras, mas na construção da própria confiança do lateral.

Conversa franca: “Você que escolhe”

Em tom de bastidor, Mayke descreveu Abel Ferreira como um treinador “de muito coração” e relatou que a decisão sobre o futuro foi tomada após um diálogo direto. De um lado, havia a possibilidade concreta de renovação por mais um ano; de outro, a chance de abrir um novo ciclo. Abel, segundo o jogador, deixou a escolha nas mãos do atleta e se colocou à disposição para ajudar em qualquer cenário. O desfecho, disse Mayke, foi difícil — “foram quase nove anos” —, mas pensado para atender ao que seria melhor para todas as partes.

Função de origem e polivalência a serviço do time

Mayke reafirmou a preferência pela lateral‑direita, posição de ofício desde a base. Ao mesmo tempo, salientou que, sob Abel, atuou adiantado em momentos estratégicos, sobretudo em jogos de maior exigência defensiva. Nesse desenho, a comissão técnica explorou sua velocidade e intensidade para pressionar a saída rival e cobrir o corredor. O próprio atleta pontuou que a prioridade sempre foi “jogar e ajudar a equipe”, independentemente do setor.

Saída acordada e ciclo encerrado “da melhor maneira”

A decisão de deixar o Palmeiras, explicou, foi construída com o clube, o empresário e a família. Para Mayke, o encerramento do ciclo obedece à dinâmica natural do futebol — “começo, meio e fim”. Ele enfatizou que parte satisfeito por considerar que o desenlace ocorreu “da melhor maneira possível”, preservando portas abertas e lembranças vitoriosas.

Números que contam uma história

Pelo Palmeiras, Mayke somou 314 partidas, oito gols e 26 assistências, além de 12 títulos conquistados. Os números dimensionam a longevidade e a regularidade de um jogador que atravessou diferentes momentos do clube e se despede como um dos nomes marcantes da era recente alviverde.

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